Bem-vindo à nossa página de Resumos de Livros!
Aqui, você encontrará uma seleção cuidadosamente elaborada de resumos concisos e informativos de diversas obras literárias.
“Do Mil ao Milhão: Sem Cortar o Cafezinho” é uma obra escrita por Thiago Nigro, fundador do canal O Primo Rico, e foi publicada em 2018. O livro visa fornecer orientações práticas sobre educação financeira, investimentos e estratégias para alcançar a independência financeira, mesmo para aqueles com renda inicial mais modesta. Ele aborda a educação financeira através de três pilares: gastar bem, investir melhor e ganhar mais.
Sendo assim, o livro é dividido nesses três pilares, começando com uma seção para organizar e conter os gastos, eliminar dívidas e diversificar os recursos, e também discorrendo sobre a mentalidade em torno dos impulsos consumistas. Nigro compartilha sua própria experiência pessoal, contando sobre sua história e trajetória, e, enquanto traça paralelos com sua experiência, dá dicas e insights interessantes que podem servir ao leitor. Além disso, o Primo fornece um guia passo a passo para que o leitor possa construir seu patrimônio de mil reais a um milhão.
Em seguida, na seção mais extensa, Nigro trata sobre as diversas modalidades de investimento e instrumentos financeiros disponíveis para qualquer pessoa. Com isso, ele espera capacitar mais o leitor sobre as opções disponíveis. É possível que um completo leigo no assunto se perca neste capítulo, devido à grande quantidade de informações fornecidas de maneira contínua. Por outro lado, para quem já investe e tem um pouco de experiência, são informações até demasiadamente superficiais.
A abordagem do autor é acessível e direta, utilizando uma linguagem simples e exemplos práticos para transmitir conceitos financeiros complexos. Ele destaca a relevância de entender o funcionamento do mercado financeiro e destaca diferentes modalidades de investimento, como ações, fundos imobiliários e tesouro direto, oferecendo dicas específicas para cada uma delas. Apesar disso, por vezes a leitura não é muito cativante devido à prolixidade.
Nigro também discute a importância do empreendedorismo e da busca por novas fontes de renda. Ele encoraja os leitores a explorarem oportunidades de negócios e a pensarem de maneira criativa sobre como aumentar suas receitas, sem necessariamente abrir mão de pequenos prazeres da vida, como tomar um cafezinho.
Ao longo da obra, Thiago Nigro enfatiza a importância do planejamento a longo prazo, da paciência e da disciplina financeira. Ele reforça que o caminho para a independência financeira não acontece da noite para o dia, mas é construído com consistência ao longo do tempo.
Por fim, com foco maior em sua trajetória, ele demonstra diversas atitudes e pensamentos que o guiaram em sua carreira e o fizeram conseguir o emprego dos sonhos e, posteriormente, abrir sua própria empresa.
Em resumo, “Do Mil ao Milhão: Sem Cortar o Cafezinho” oferece um guia prático e motivador para leitores que desejam melhorar suas finanças pessoais e buscar a independência financeira, apresentando estratégias claras e aplicáveis para alcançar esse objetivo.
O livro “O Que O Governo Fez Com Nosso Dinheiro” de Murray N. Rothbard, publicado em 1963 com o título “What Has Government Done to Our Money?”, proporciona uma análise abrangente sobre o dinheiro e o livre mercado na esfera monetária.
Inicialmente, Rothbard explora os fundamentos básicos das trocas voluntárias, destacando a especialização e a divisão genuína do trabalho, de modo que os resultados dessas interações são positivos para ambas as partes. Destacam-se trocas diretas (escambo) e trocas indiretas por meio de bens comerciáveis, suscetíveis às leis de mercado.
Ao discutir o papel do dinheiro, o autor destaca sua função principal como meio de troca e a capacidade de permitir uma complexa estrutura de produção e cálculos econômicos. Sendo assim, o ouro emerge como uma escolha natural para o dinheiro devido à sua facilidade em transações e estoque limitado, tornando-se então uma moeda-mercadoria.
Rothbard argumenta contra a prática de bancos centrais e enfatiza a importância de uma oferta monetária determinada pelo livre mercado. Ele critica a manipulação governamental da moeda, destacando como a inflação, entendida como uma pirâmide financeira devido à maneira que escoa pela sociedade (Efeito Cantillon), prejudica o cálculo econômico, afeta a produtividade e gera ciclos econômicos. Pessoas evidentemente querem mais eficácia monetária (aumento do poder de compra). Entretanto, a imutabilidade do poder de compra é impossível, e este sempre sofrerá oscilações.
O dinheiro é suscetível à oferta e demanda, onde a demanda por dinheiro significa mais bens oferecidos em troca por ele em adição à uma quantia entesourada durante um determinado período. Um aumento na oferta de dinheiro e uma constância em sua demanda significam que o poder de compra cairá. No caso de a demanda por dinheiro subir (ou seja, entesouramento / reserva líquida), ocorre um efeito deflacionário onde o poder de compra sobe e o preço dos bens cai.
Governos só se financiam através de expropriação alheia (tributação). Com a falsificação monetária, conseguiram tal expropriação de maneira mais sutil e despercebida – ou seja, através da inflação. Esta inflação gera aumento de preços não só quantitativa, mas também qualitativa (a qualidade dos produtos caem).
Além disso, o excesso de crédito torna as pessoas mais imprudentes, incentiva demasiadamente o consumo e o endividamento, desincentiva a poupança e moderação e dificulta o cálculo empresarial (o qual estima custos e demandas).
Com isto, podemos observar que o financiamento corporativo pela inflação compõe os ciclos econômicos: o dinheiro criado do nada é usado genuinamente por empreendedores, os quais supõem que tal dinheiro surgiu de poupança voluntária; preços e salários sobem e após o rebalanceamento financeiro da população (ajuste de suas poupanças e orçamento para gastos devido à este aumento salarial) as empresas se mostram insolventes e insustentáveis, fazendo com que a bolha se exploda.
O controle monetário ao longo da história apresentou diversas ferramentas, como o monopólio da cunhagem, que permitia também adulterações, a separação da moeda de seu metal através da atribuição de um nome à unidade metálica e a padronização de denominações novas e antigas pelo mesmo nome. Essa prática resultava na entesouração ou exportação das moedas de massa integral, levando-as a sair de circulação, fenômeno explicado pela Lei de Gresham.
A Lei de Gresham só é válida em uma situação de intervenção (controle de preços coercivos sobre as taxas de câmbio). Ela implica que um dinheiro artificialmente subvalorizado, com o tempo, será entesourado ou exportado, diminuindo sua quantidade em circulação e tornando-o mais escasso, enquanto o dinheiro artificialmente sobrevalorizado será amplamente usado na economia e será mais abundante, consolidando-o como a moeda circulante.
Além disso, o bimetalismo também era usado como ferramenta de controle monetário, onde proporções eram fixadas e uma moeda nominal era criada com base nessa taxa, causava sobrevalorização e subvalorização artificial. O curso forçado pelos governos permitia que bancos operassem insolventes, sendo explorado pelo próprio governo como meio de financiamento em períodos de guerra.
Com a evolução dessas ferramentas de controle monetário, surgiram os bancos centrais, que detinham o monopólio da emissão de cédulas monetárias. Esses bancos foram criados para proporcionar ao governo total controle e direção da inflação, destacando-se o Federal Reserve.
Depois de toda esta base teórica esplanada, o autor agora faz uma análise do histórico monetário ocidental, de modo que ele aborda o declínio dos padrões ouro-clássico (1815 a 1914) e posterior ouro-câmbio (1926 a 1931), o qual tinha a libra esterlina como moeda-chave. No período pré-guerra até o fim da Segunda Guerra Mundial (1931 a 1945), os papéis-moedas flutuantes predominaram. Com o fim da guerra surgiu o Acordo de Bretton Woods, que não passava de um novo padrão ouro-câmbio americano (1945 a 1968).
O ouro abundante nos cofres americanos e a fragilização mundial permitiu que o sistema durasse mais tempo que o inglês. O dólar artificialmente subvalorizado, no período pós-guerra deste sistema, também acabou gerando um desabastecimento mundial de dólares.
Entretanto, por todos os países precisarem manter reservas de dólar, com o tempo este dólar ficou sobrevalorizado; os déficits americanos se tornaram recorrentes; o dólar foi inflacionando e poder de compra do dólar foi caindo; e países repudiavam cada vez mais a obrigação de terem de manter as reservas em dólares, e cada vez mais também solicitavam as restituições em ouro, o que gerou um grande fluxo negativo de ouro dos cofres americanos.
Com isto, houve um período de declínio do acordo de Bretton Woods (1968 a 1971), que desencadeou no surgimento de um duplo mercado de ouro, em uma tentativa de manipular o seu preço e ignorar o preço do livre mercado. Isto acabou sendo um tiro no pé, pois a cotação do ouro perante ao dólar, no livre mercado, se mostrou muito alta, expondo a fraqueza do poder de compra do dólar.
Assim se deu o fim do Acordo de Bretton Woods e volta dos papéis-moeda flutuantes (08 a 12/1971), onde Richard Nixon deu fim ao acordo e tornou as moedas fiduciárias como exclusivamente predominantes mundo afora, sendo agora, pela primeira vez, o dólar sem lastro algum.
Desta forma, papéis-moeda flutuantes (03/1973 a 09/2008) compuseram, durante décadas, o sistema monetário internacional. Possuía algumas características, como: a exclusividade de moedas fiduciárias (lastreadas em confiança no governo); blocos econômicos fixando taxas cambiais; reservas se tornando abundantes; empresas se beneficiando da desvalorização do dólar, o que barateou a exportação de produtos americanos e os encareceu internamente nos EUA (inflação alta para os consumidores americanos). Esta fase foi a nona e última fase vivida por Rothbard, que faleceu em 1995.
A última fase, analisada por Fernando Ulrich no posfácio, revela uma décima fase caracterizada por desvalorizações competitivas e políticas econômicas sem embasamento teórico. A crise do Subprime e a implementação do Quantitative Easing são abordadas como fenômenos contemporâneos que refletem a continuidade das práticas questionáveis no sistema financeiro mundial.
Bancos centrais imprimem o quanto for necessário, comprando ativos tóxicos de bancos insolventes, e provendo liquidez ao sistema. Estabelecem taxas de juros a 0, de modo que países tiveram que seguir esta tendência ou suas moedas se apreciariam muito, prejudicando suas exportações. De acordo com Ulrich, ainda vivemos na mãe de todas as bolhas: dívida soberana e promessas do governo.
Rothbard conclui o livro com uma reflexão sobre a coação governamental, afirmando que ela não produz ordem, mas sim conflito e caos, além de apontar o “plano final” dos governos e bancos. Já Ulrich conclui que lições não foram aprendidas.
“Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” é um clássico atemporal escrito por Dale Carnegie, publicado pela primeira vez em 1936. Com mais de 50 milhões de cópias vendidas em todo o mundo e traduzido para mais de 40 línguas, o livro oferece um guia prático para estabelecer relacionamentos sólidos, apresentando alguns princípios e maneiras de se portar diante das pessoas durante conversas e discussões, e também sobre como influenciar positivamente e liderar as pessoas a fazerem algo que se deseja.
Dividido em princípios, o livro começa abordando a importância de lidar com as pessoas de maneira amigável, evitando críticas, condenações e queixas. Carnegie destaca a necessidade de elogios sinceros e incentivos para motivar as pessoas, criando um ambiente positivo e encorajador. O autor aborda estratégias para lidar com pessoas, enfatizando a importância da compreensão em vez de condenação, do estímulo de desejos e necessidades, e da apresentação de benefícios ao invés de ordens diretas.
O segundo capítulo destaca seis princípios para fazer as pessoas gostarem de você, incluindo o interesse genuíno, a importância do sorriso como uma expressão de satisfação, a valorização dos nomes e de lembrar de usá-los, a habilidade de ser um bom ouvinte e o foco nos interesses da outra pessoa.
Já o terceiro capítulo apresenta técnicas para influenciar e liderar, Carnegie apresenta doze princípios, como evitar discussões, respeitar opiniões alheias, reconhecer erros prontamente e começar de modo amigável, criando um ambiente favorável a isso. Ele destaca a importância de deixar a outra pessoa falar durante a maior parte da conversa, fazendo com que ela acredite que a ideia é dela, além de apelar para motivos nobres.
Em seu quarto e último capítulo, o livro conclui com nove princípios sobre como liderar sem ofender ou causar ressentimentos, destacando o começo de uma conversa difícil com um elogio sincero, chamando a atenção para erros de forma indireta e fazendo perguntas em vez de dar ordens, além de agir de maneira humilde ao admitir os próprios equívocos. Carnegie enfatiza a necessidade de elogiar o progresso, dar uma reputação para o outro zelar e fazer a pessoa se sentir satisfeita seguindo suas sugestões, bem como a de perguntar ao invés de dar ordens e promover um ambiente positivo para incentivara o progresso..
“Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” é mais do que um guia de etiqueta social; é um manual abrangente sobre como construir relacionamentos duradouros, influenciar positivamente as pessoas e liderar com empatia. As lições de Dale Carnegie continuam relevantes, oferecendo insights valiosos para qualquer pessoa que deseje aprimorar suas habilidades interpessoais e criar conexões significativas. Essas diretrizes sugerem uma abordagem compassiva e estratégica nas interações sociais e profissionais.
“Aprendendo a Viver” é uma coleção de cartas escritas pelo filósofo estoico Sêneca para seu amigo Lucílio entre 63 e 65 d.C. O livro foi publicado pela primeira vez em Língua portuguesa pela editora L&PM em 2008. As cartas abrangem vários temas, incluindo tempo, desejo, pobreza, luto e morte.
Na obra, Sêneca enfatiza a importância de viver cada dia como se fosse o último, pois a vida é efêmera e pode ser interrompida a qualquer momento. Por isso, a vida deve ser valorizada pela qualidade e não pela duração. Ele argumenta que muitas pessoas desperdiçam suas vidas preocupando-se com coisas insignificantes e ignorando o que realmente importa, como o autoconhecimento, a virtude e a busca pela sabedoria.
O autor também discute a natureza da felicidade, argumentando que a verdadeira felicidade não pode ser encontrada na busca por riqueza, poder ou prazer, mas sim na realização de nossa natureza humana e na prática da virtude. Ele enfatiza a importância de viver de acordo com os princípios da ética e da moralidade, e não ser influenciado pelas opiniões dos outros. Ainda, se refere à Regra de Ouro e diz que uma pessoa deve agir com seu inferior como gostaria que seu superior agisse com ela.
Outro tema abordado em “Aprendendo a Viver” é a morte. Sêneca argumenta que a morte não é algo a ser temido, mas sim aceito como uma parte natural da vida. Ele incentiva seus leitores a refletir sobre a morte e a viver suas vidas de maneira plena e significativa, sem se apegar demasiadamente às coisas materiais ou superficiais. A morte e o tempo são descritos como inimigos que perseguem a todos desde o nascimento. Ele compara a morte à não-existência e diz que a vida é como uma lanterna acesa, que depois de apagada volta a ser como era antes de ser acesa.
O filósofo compara o escravo ao cidadão e o lar a um pequeno Estado. Ele incentiva seus leitores a melhorarem a si mesmos, a fim de melhorarem o ambiente que os cerca. Sêneca também afirma que a alma é mais importante do que a riqueza material e que a sabedoria e as virtudes são imortais.
Ao longo dos ensaios, Sêneca utiliza exemplos da história e da literatura para ilustrar seus pontos de vista. Ele cita figuras como Sócrates e Cícero, e usa histórias da mitologia grega e romana para enfatizar suas ideias.
“Aprendendo a Viver” é uma obra atemporal, que continua a ser relevante e inspiradora até hoje. Sêneca nos lembra que a vida é breve e preciosa, e que devemos aproveitar cada momento para buscar a sabedoria, a virtude e a felicidade.
“As Sete Leis Espirituais do Sucesso: Um Guia Prático para a Realização de Seus Sonhos” é um livro de autoajuda escrito por Deepak Chopra e publicado em 1994. Neste livro, Chopra apresenta sete leis que ele acredita serem essenciais para alcançar o sucesso e a realização pessoal.
Chopra explica cada lei de maneira clara e acessível, dando exemplos práticos de como aplicá-las na vida diária. Ele também enfatiza a importância da meditação e da prática diária de gratidão para alcançar a realização pessoal.
A primeira lei espiritual do sucesso, segundo Deepak Chopra, é a Lei da Potencialidade Pura, afirma que todos têm dentro de si o potencial para alcançar qualquer coisa que desejem, mas é preciso cultivar a consciência do seu eu interior. Ela parte do pressuposto de que somos consciência pura, uma essência espiritual que está além do tangível e que representa o nosso verdadeiro Eu. Esse Eu é a fonte da sabedoria, criatividade, liberdade interior e felicidade, além de ser imune à crítica e não se sentir superior ou inferior às outras pessoas, pois reconhece que todas representam o mesmo Eu. Para aplicar a Lei da Potencialidade Pura em nossas vidas, devemos reservar momentos do dia para ficar em silêncio e apenas ser, praticar a meditação silenciosa, comungar com a natureza, observar em silêncio a inteligência que há em todas as coisas vivas, assistir o pôr do sol em silêncio, ouvir o ruído do oceano/rio, sentir o perfume de uma flor, e praticar o não julgamento, com a afirmação diária de “hoje, não julgarei nada que aconteça”.
A segunda lei, conhecida como a Lei da Doação, ensina que, para receber, é preciso primeiro dar. Tudo o que é valioso na vida só se multiplica quando é dado, e se você quer alegria, amor e outras coisas boas, deve começar por dar essas coisas aos outros. É importante ajudar os outros a alcançarem seus objetivos e desejar felicidade e contentamento a todos. A fonte da riqueza é a consciência e a potencialidade pura, e para aplicar essa lei, você deve dar um presente em todos os lugares onde for, receber as dádivas da vida com gratidão, estar aberto para receber dos outros e manter a riqueza circulando em sua vida.
A terceira lei é a Lei do Karma, ou Lei de Causa e Efeito. Ela diz que todas as ações têm consequências, boas ou ruins. Devemos escolher e observar conscientemente as consequências de nossas escolhas e se elas trarão felicidade a nós e aos outros. Devemos agir corretamente e estar conscientes das sensações físicas antes de tomar uma decisão. O carma passado pode ser transformado em uma experiência mais agradável e devemos sempre estar conscientes do presente e pedir orientação ao coração.
A quarta lei, a Lei do Mínimo Esforço, ensina que devemos agir com tranquilidade e sem ansiedade, despendendo o mínimo de esforço, de forma natural e sem resistência. Devemos aceitar as coisas como elas são, assumir a responsabilidade por nossos sentimentos e reações, e permanecer abertos a todos os pontos de vista. Devemos ter em mente que a realidade é uma interpretação e que todo problema traz em si uma oportunidade de transformação. Ao seguir o caminho da não resistência e experimentar a alegria do espírito em todas as coisas vivas, podemos sentir a vida fluindo com tranquilidade e manifestar nossos desejos a partir da felicidade, não da ansiedade ou medo. Para aplicar a Lei do Mínimo Esforço, devemos praticar a aceitação, assumir a responsabilidade pela situação, transformar problemas em oportunidades e desistir da necessidade de defender nossos pontos de vista.
A quinta lei é a Lei da Intenção e do Desejo. Ela ensina que a intenção é a força por trás da manifestação de nossos desejos. A mudança consciente acontece pela manifestação de duas qualidades inerentes à consciência: atenção e energia focalizada em algo. Quando concentramos a atenção em algo, a intenção se torna uma força transformadora que organiza sua realização. A ação consciente no momento presente é mais eficiente, pois é nele que o futuro é criado. O passado e o futuro são frutos da imaginação, enquanto o presente é real e eterno. Para aplicar essa lei, é necessário fazer uma lista de seus desejos, liberá-los gentilmente e praticar a consciência do momento presente em todas as ações. É importante confiar no universo e não permitir que obstáculos consumam e dissipem a qualidade da atenção no momento presente.
A sexta lei, conhecida como a Lei do Distanciamento, diz que devemos abandonar o apego aos resultados e dar espaço para a incerteza, confiando no universo. Isso não significa desistir da intenção ou do desejo, mas sim desapegar dos símbolos de riqueza que nos trazem medo e insegurança. O distanciamento é sinônimo de consciência rica, oferecendo liberdade para criar e alcançar espontaneamente os símbolos de riqueza.
A sétima lei é a Lei do Darma, que ajuda a descobrir o propósito da vida e a trabalhar em direção a ele, e que temos um talento singular para cumprir esse propósito. Devemos encontrar nosso verdadeiro Eu e expressar nosso talento único para servir à humanidade. Ao combinar nossa capacidade de expressar nosso talento com benefícios para os outros, podemos alcançar a verdadeira forma de abundância permanente. Devemos nos perguntar diariamente como podemos ajudar e servir aos outros, ao invés de perguntar o que vamos ganhar com isso. Para aplicar a lei, devemos nutrir a divindade que habita em nós, despertar nosso espírito, elaborar uma lista de nossos talentos únicos e atividades que amamos fazer, e perguntar a nós mesmos diariamente como podemos ajudar e servir.
O livro foi bem recebido pelo público e é considerado um dos clássicos da literatura de autoajuda. Muitos leitores afirmam que as lições aprendidas com as sete leis mudaram suas vidas para melhor. O livro também foi adaptado em um programa de áudio e em um documentário, ambos narrados por Chopra.
“As Sete Leis Espirituais do Sucesso” é um guia prático para aqueles que desejam alcançar a realização pessoal e o sucesso. Chopra apresenta sete leis que podem ser aplicadas na vida diária e que ajudam a cultivar a consciência do eu interior, a descobrir o propósito de vida e a trabalhar em direção a ele. É um livro recomendado para aqueles que procuram orientação espiritual e prática para alcançar seus objetivos e viver uma vida mais plena e significativa.
O livro “Anatomia do estado” é uma obra escrita por Murray Rothbard e publicada originalmente em 1974, abordando a crítica ao papel do estado na sociedade. Rothbard foi um importante teórico do libertarianismo e da escola austríaca de economia.
Na obra, Rothbard faz uma análise crítica, pragmática e cirúrgica do estado, argumentando que o mesmo é uma instituição coercitiva e monopolista que se sustenta pela violência. Ele argumenta que o estado é um parasita social que se alimenta da riqueza produzida pela sociedade, sem produzir nada em troca. Rothbard afirma que o estado é um agente de coerção que interfere na vida das pessoas e as priva de sua liberdade individual, em troca de supostamente oferecer segurança e proteção.
Além disso, o autor analisa o papel do estado na economia, argumentando que o mesmo é um agente que distorce os preços, e que seu intervencionismo no mercado gera ineficiências e ineficácias. Rothbard afirma que a economia de mercado é a melhor forma de organizar a sociedade, sem a necessidade de um estado, e também a mais ética.
O autor ainda aborda a questão da propriedade, afirmando que a mesma deve ser baseada na posse e no uso, e não na mera apropriação legal. Rothbard argumenta que o estado viola a propriedade privada ao cobrar impostos e restringir o uso dos bens, e que de fato a propriedade inexiste onde quer que exista um estado.
Ao longo do livro, Rothbard defende a ideia de que a sociedade pode se organizar de forma voluntária, sem a necessidade do estado. Ele propõe a descentralização do poder e a adoção de sistemas de governança baseados na liberdade individual e no livre mercado.
Sendo assim, “Anatomia do estado” é uma obra fundamental para entender a crítica libertária ao estado e suas consequências para a sociedade, principalmente nos dias atuais em que seus poderes vêm crescendo assustadoramente. O livro é uma leitura essencial para aqueles que buscam compreender a visão libertária da política e da economia, bem como refletir sobre os limites e as possibilidades da ação do estado.
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