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Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein; or, The Modern Prometheus) é um romance gótico e de ficção científica escrito por Mary Shelley, publicado originalmente em 1818. A obra é considerada uma das primeiras histórias de ficção científica e um marco na literatura, explorando temas como ambição, ciência, moralidade e as consequências das ações humanas.
Victor Frankenstein, o protagonista da história, é um jovem cientista nascido em Genebra, Suíça. Desde cedo, demonstra curiosidade e fascínio pelos mistérios da vida, dedicando-se aos estudos de filosofia natural e alquimia. Após a morte de sua mãe, sua determinação em superar os limites da ciência se intensifica, levando-o a ingressar na Universidade de Ingolstadt, onde aprofunda seus conhecimentos em química e anatomia. Lá, começa a desenvolver uma ideia ambiciosa: descobrir os segredos da criação da vida.
Obcecado por seu projeto, Victor se isola do convívio social e da família para trabalhar incessantemente. Ele reúne partes de cadáveres para montar uma criatura que, segundo sua visão, seria perfeita. Contudo, ao dar vida ao ser, Victor se depara com uma figura grotesca, completamente diferente daquilo que idealizou. O cientista, horrorizado com sua criação, foge de seu laboratório, abandonando a criatura recém-nascida.
Enquanto Victor tenta retomar sua vida, a criatura enfrenta a rejeição do mundo. Rejeitada por sua aparência assustadora, ela busca refúgio nos bosques e observa os humanos à distância. Em um momento de introspecção, aprende a falar e ler, adquirindo consciência de sua condição e da crueldade do mundo que a rejeita. Profundamente solitária, a criatura desenvolve ressentimento contra seu criador por tê-la condenado a uma existência miserável.
A tensão aumenta quando a criatura, em busca de vingança, confronta Victor. Ela exige que ele crie uma companheira para aliviar sua solidão. Inicialmente relutante, Victor acaba cedendo à pressão, mas durante o processo de construção da nova criatura, decide destruí-la, temendo que isso traga ainda mais desgraça à humanidade. Enfurecida, a criatura promete vingança e cumpre sua ameaça de maneira cruel, assassinando os entes queridos de Victor, incluindo seu irmão mais novo, sua amiga de infância Justine, e sua noiva Elizabeth.
A jornada de Victor se transforma em uma busca obsessiva por justiça e vingança. Ele persegue a criatura pelas regiões geladas do Ártico, onde o confronto final entre criador e criatura ocorre. No entanto, Victor sucumbe à exaustão antes de alcançar seu objetivo. Antes de morrer, ele narra sua história ao capitão Walton, um explorador que o resgata durante uma expedição ao Polo Norte.
No epílogo da história, a criatura, atormentada pelo remorso por causar tanto sofrimento, aparece diante do corpo de Victor. Ela expressa sua angústia e promete encerrar sua própria vida, desaparecendo em direção às águas geladas, deixando sua trágica existência envolta em mistério.
Mary Shelley aborda questões profundas e atemporais em Frankenstein. O subtítulo, O Moderno Prometeu, remete ao mito grego de Prometeu, que desafiou os deuses ao roubar o fogo e entregá-lo à humanidade, sendo punido por sua audácia. De maneira semelhante, Victor Frankenstein desafia os limites da natureza ao tentar controlar a criação da vida, mas paga caro por sua ambição desmedida.
A obra também reflete sobre a responsabilidade moral do cientista e as consequências da ciência sem ética. Victor abandona sua criação, ignorando os deveres de um criador, o que desencadeia uma série de tragédias. Essa dinâmica entre criador e criatura levanta questões sobre o isolamento, o desejo de pertencimento e a busca de aceitação, temas que permanecem relevantes em diferentes contextos sociais.
Além disso, o livro explora o impacto do preconceito e da rejeição. A criatura, que inicialmente possui uma natureza ingênua e bondosa, é transformada em um monstro pela hostilidade e intolerância das pessoas ao seu redor. Shelley sugere que o ambiente e as experiências moldam o comportamento humano, enfatizando a importância da empatia e do acolhimento.
Por fim, o romance também pode ser interpretado como uma crítica ao progresso descontrolado da ciência e tecnologia, alertando sobre os perigos de uma busca incessante por conhecimento sem considerar as implicações éticas e emocionais.
Frankenstein ou o Moderno Prometeu continua a fascinar leitores de todas as idades, não apenas por sua narrativa envolvente, mas também pelas reflexões profundas que provoca. A obra, escrita por Mary Shelley aos 19 anos, é um lembrete da complexidade das relações humanas e das responsabilidades inerentes às conquistas científicas.
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