“O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” é o terceiro e último livro da trilogia “O Senhor dos Anéis”, escrita por J. R. R. Tolkien e publicada em 1955. A obra segue a jornada épica dos personagens Frodo e Sam, que estão em uma missão para destruir o Um Anel, que é a fonte do poder do vilão Sauron. Vemos a conclusão da Guerra do Anel sob a perspectiva dos hobbits e todos os eventos que desencadearam no fim da Terceira Era da Terra Média.
Acompanhamos a invasão de Minas Tirith pelo exército de Sauron, conhecida como a Batalha dos Campos de Pelennor, e eventual pedido de ajuda de Gondor ao reino de Rohan, bem como a jornada de Frodo e Sam até o Monte da Perdição e a perversão de Gollum. Também vemos Aragorn, Gimli e Legolas indo até o Caminho dos Mortos buscar ajuda, cobrando uma dívida há muito em aberto, e o protagonismo de Merry e Pippin, cada um se tornando herói em sua própria maneira de ser, além de, claro, Gandalf como peça fundamental na trama.
Durante muitos anos, o povo de Gondor esteve à espera do retorno de um Rei, sendo essa comandada por regentes (na trilogia, era Denethor II, que acabou enlouquecendo), e o próprio título do livro acaba sendo um spoiler. Então, eis que Aragorn chega em Minas Tirith e é decisivo para a batalha, sendo reconhecido e coroado como o rei dos homens.
No clímax da história, as batalhas finais ocorrem em Mordor, quando Frodo e Sam finalmente chegam ao Monte da Perdição, enquanto os homens de Gondor rumam até o Portão Negro para ganhar tempo até que o portador do anel complete sua missão, na Batalha de Morannon.
O poder do Anel corrompe Gollum, que luta com Frodo pelo Anel no cume do Monte. Em um momento crucial, Gollum consegue pegar o Anel, mas acaba caindo no fogo do Monte da Perdição junto com o Anel, que é destruído. Com a destruição do Anel, Sauron é derrotado e a paz está próxima de ser restaurada na Terra-média.
Frodo e Sam são considerados heróis e retornam para casa, mas Saruman dominou o Condado (Shire), e o grupo aventureiro de hobbits se organizam para expulsá-lo. Depois de sucederem e passado um tempo, Frodo está profundamente afetado pelas suas experiências e decide deixar a Terra-média para sempre.
Depois da conclusão do conto, há vários anexos incrivelmente completos, contendo o resumo de cada uma das quatro eras (até mesmo informações sobre o que aconteceu após os eventos da Guerra do Anel), bem como informações gerais e específicas sobre as raças e povos, árvores genealógicas, línguas, vocabulários, gramáticas e muito mais.
“O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei” é um épico final para uma das maiores histórias já contadas na literatura. Tolkien cria um mundo complexo e fascinante, com personagens memoráveis e temas universais de coragem, sacrifício e amizade. É uma obra-prima da ficção fantástica e continua a ser amada por leitores de todas as idades em todo o mundo.
“O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” (título original em inglês: “The Lord of the Rings: The Two Towers”) é o segundo volume da trilogia escrita por J. R. R. Tolkien, publicado originalmente em 1954. A obra dá continuidade à história iniciada em “A Sociedade do Anel”, e acompanha as jornadas de Frodo e Sam em direção à Montanha da Perdição, enquanto Aragorn, Legolas e Gimli buscam resgatar Merry e Pippin das mãos dos orcs de Isengard.
No início do livro, após a separação da Sociedade do Anel, Aragorn, Legolas e Gimli seguem as pistas deixadas pelos orcs que sequestraram Merry e Pippin, e descobrem que eles foram levados para Isengard. Enquanto isso, Merry e Pippin conseguem escapar dos orcs e encontram refúgio na Floresta de Fangorn, onde conhecem as Ents, seres antigos que parecem árvores vivas. Juntos, os Ents decidem atacar Isengard e derrotar Saruman, o mago traidor que se aliou a Sauron.
Enquanto isso, Frodo e Sam continuam sua jornada em direção à Montanha da Perdição, acompanhados pelo guia Gollum. No caminho, eles enfrentam diversos perigos, incluindo os Nazgûl e a passagem por uma cidade de homens traidores. Gollum se revela cada vez mais instável e manipulador, e Frodo começa a temer que ele possa traí-los.
Personagens ainda desconhecidos, como os cavaleiros de Rohan e Faramir, do reino de Gondor, se apresentam e desempenham papel fundamental na história.
No clímax do livro, as três histórias convergem em uma grande batalha na planície de Rohan, onde as forças de Saruman atacam as tropas de Rohan lideradas pelo rei Théoden. Com a ajuda de Aragorn, Legolas, Gimli e Gandalf, os rohirrim conseguem vencer a batalha, mas Gandalf revela que a verdadeira ameaça ainda está por vir, e que Sauron está reunindo suas forças para lançar um ataque final contra a Terra-média.
“O Senhor dos Anéis: As Duas Torres” é uma obra repleta de ação e aventura, que explora temas como a amizade, a lealdade e a coragem diante do perigo. O livro foi escrito de maneira muito mais fluida e com ritmo acelerado em relação à primeira obra, porém sem deixar de lado todo seu detalhismo. Somos apresentados a novos personagens e nos aprofundamos na história dos já conhecidos, como Aragorn e Gandalf, além de explorar a natureza humana por meio do personagem Gollum. A obra é uma continuação empolgante da trilogia, que prepara o terreno para o épico confronto final que ocorre no livro “O Retorno do Rei”.
“O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel” é um livro de fantasia épica escrito pelo autor britânico J. R. R. Tolkien, publicado em 1954. A história se passa na Terra Média, um mundo imaginário criado pelo autor, e segue a jornada de um hobbit chamado Frodo Bolseiro, que é encarregado de destruir o Um Anel, um artefato mágico criado pelo vilão Sauron para controlar o mundo.
A narrativa começa com a introdução dos personagens principais, incluindo Frodo, seu amigo Sam, os outros hobbits Merry e Pippin, além de personagens como Gandalf, um mago poderoso, e Passolargo, um homem misterioso com habilidades extraordinárias que se tornará um importante aliado na jornada de Frodo.
Depois de seu tio Bilbo Bolseiro presenteá-lo com um anel, o mago Gandalf, que costumava visitar o Condado e tinha conhecimento de tal objeto, monitorava a situação de perto e encarregou o pequeno hobbit de dar um fim à jóia, na Montanha da Perdição.
A história gira em torno da saída discreta de Frodo, sendo acompanhado por seus fiéis amigos Sam, Merry e Pippin, e chegando até Valfenda, reino dos elfos, onde se formou a Sociedade do Anel, um grupo de indivíduos de diferentes raças e habilidades que se unem para ajudá-lo a enfrentar os perigos que surgem em seu caminho.
Ao longo da história, a Sociedade enfrenta diversos desafios, incluindo criaturas aterrorizantes, traições e tentações, enquanto o vilão Sauron e seus servos tentam localizar e recuperar o Anel. O Anel tem a capacidade de corromper e dominar aqueles que o possuem, e durante a jornada, Frodo luta constantemente para resistir a esse poder.
O livro é rico em detalhes e linguagem poética, e apresenta uma ampla gama de personagens complexos e bem desenvolvidos, cada um com sua própria história e motivações. Tolkien também explora temas universais, como amizade, sacrifício, coragem e redenção.
No universo literário criado por Tolkien, conhecemos mundo completamente novo e fascinante, cheio de personagens memoráveis e aventuras emocionantes, enquanto lemos uma história que fala profundamente sobre a natureza humana e os valores que nos fazem perseverar em face da adversidade. A obra é a primeira parte de uma trilogia, que se tornou um dos maiores clássicos da literatura de fantasia de todos os tempos.
Em “Crônicas na bagagem: 421 dias na estrada – uma jornada de desprendimento pela América do Sul”, testemunhamos uma aventura realizada por dois jornalistas, Carina Furlanetto e João Paulo Mileski, que decidiram deixar seus empregos e estudos para embarcar em uma saga sem destino fixo, gastando suas economias em uma viagem de carro por dez países da América do Sul.
A obra se apresenta como um diário repleto de relatos detalhados e conduz o leitor a uma expedição por destinos turísticos e pouco explorados em dez países da América do Sul durante catorze meses, mas, acima de tudo, é uma viagem interior de um casal que se aventurou fora de sua zona de conforto.
Tal jornada começou repleta de dúvidas e incertezas, e que, com o tempo, formaram uma bela lição: não espere começar algo apenas quando se sentir preparado. Da mesma maneira que começou repleta de imprevisibilidades, teve de ser precocemente interrompida por um infortúnio, em 2020.
Em diversos momentos também é possível se iluminar pela bondade de muitas pessoas – e, em poucas ocasiões, ser recordado da maldade de outras; refletir sobre a felicidade nas coisas mais simples e questionar conceitos de tal felicidade e liberdade; e, principalmente, se impressionar pela capacidade de adaptação e superação que temos, e que costumamos subestimar. Se tratando de adaptação, os dois verdadeiramente se destacaram.
Podemos sentir como se conhecêssemos há anos o João e a Carina, e acompanhar em tempo real a jornada do casal pelo Instagram torna a leitura ainda mais íntima. O interessante de ler os textos que escreviam conforme viajavam é que vimos as experiências pelas quais eles passaram sob uma nova perspectiva, muito mais introspectiva. Refletimos, por diversos momentos, sobre nossas próprias vidas e sobre as diferenças entre viver ou apenas existir.
É difícil ler esse livro e não se pegar, por diversas vezes, cogitando vender todos os pertences, largar o emprego e cair na estrada, explorando culturas diferentes e realizando sonhos de infância.
“Na Natureza Selvagem: A dramática história de um jovem aventureiro”, de Jon Krakauer, é uma investigação jornalística sobre a vida e a morte de Christopher McCandless, um jovem americano que decidiu abandonar sua vida na sociedade para viver uma vida selvagem no Alasca. A obra foi publicada em 1996 com o título “Into the Wild”. Krakauer é um escritor montanhista que se identificou com a história de Christopher McCandless e traçou-a desde sua infância, passando pelos anos de faculdade até sua decisão de deixar tudo para trás e viver na natureza.
A história de sua vida é contada de maneira não linear, começando com algumas pessoas encontrando o corpo de Chris já em decomposição, dentro do ônibus 142 Fairbank, em uma região próxima da Stampede Trail, Alasca, no verão de 1992. Krakauer se interessa pela história e começa a investigar a vida de McCandless, entrevistando amigos e familiares e lendo as cartas e diários deixados por ele. A partir disso, é possível conhecer um pouco mais sobre as motivações de McCandless e entender porque ele decidiu viver uma vida selvagem.
McCandless nasceu em uma família rica e foi criado em um ambiente bastante confortável. Ele tinha um irmão mais velho com quem não se dava muito bem e uma relação tensa com os pais. Durante a faculdade, McCandless começa a questionar a sociedade e a vida que estava levando, sentindo-se insatisfeito e infeliz. Ele decide, então, deixar tudo para trás e começar uma nova vida, renomeando-se Alexander Supertramp.
O aventureiro viaja pelo país, mudando de nome e tendo diversas experiências diferentes. Ele encontra pessoas interessantes e aprende muito, mas também enfrenta dificuldades e sofre com a solidão e a falta de recursos. Ele acaba chegando ao Alasca, onde decide viver na natureza, sem nenhum tipo de equipamento ou preparação. Infelizmente, McCandless acaba morrendo devido à fome e às condições adversas do clima.
Este livro é uma biografia mesclada à uma reflexão sobre a natureza humana e a busca pela liberdade e autenticidade. Ele se pergunta se McCandless foi um herói ou um louco, e se sua morte foi um ato de coragem ou estupidez. Ele também discute sobre a relação do homem com a natureza e como a sociedade pode afetar a vida das pessoas. “Na Natureza Selvagem” é um livro que provoca pensamentos e dúvidas nas pessoas de diversas maneiras.
A busca incessante de Krakauer pela verdade sobre a vida de McCandless se dá através de entrevistas com amigos e familiares e com a leitura das cartas e diários deixados por ele, tentando entender as motivações e escolhas do jovem.
Além de investigar a história de McCandless, Krakauer também apresenta relatos de outras pessoas que também decidiram viver na natureza, como os chamados “dropouts” e “nômades da estrada”, mostrando que McCandless não foi o único a buscar essa vida. Ele também apresenta suas próprias reflexões e experiências, compartilhando suas dúvidas e incertezas sobre o assunto.
Nos deparamos com a importância de se preparar adequadamente antes de embarcar em uma jornada de descoberta ou aventura. McCandless não tinha o equipamento ou conhecimento necessário para viver na natureza, e isso acabou levando à sua morte. Este fato mostra a importância de se preparar bem antes de se enfrentar desafios, e de não subestimar as dificuldades que podem ser encontradas.
O autor Jon Krakauer é um alpinista e escritor experiente, e sua paixão pela natureza e suas próprias experiências de aventura e desafio foram fundamentais para a escrita do livro. Ele se identificou com a história de McCandless e foi capaz de capturar sua essência e suas motivações de uma maneira que foi profunda e autêntica. Inclusive, ele conta um relato próprio de sua escalada do Polegar do Diabo, no Alaska, e como fizera isto movido por um impulso por fazer algo perigoso, diferente e atrevido, semelhante ao que Chris teve.
Em resumo, “Na Natureza Selvagem” é um livro emocionante e intrigante, que conta a história de um jovem que buscou viver de acordo com seus princípios e valores, mesmo que isso significasse colocar sua vida em risco. A obra de Krakauer nos faz refletir sobre a sociedade e a natureza humana, e nos desafia a questionar nossas próprias escolhas e crenças.
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