Resumos de Livros do(a) Autor(a) Adam Grant

Adam Grant é um renomado psicólogo organizacional, escritor e professor universitário norte-americano. Nasceu em 1981, na Pensilvânia, e desde cedo demonstrou interesse pelo estudo do comportamento humano e da psicologia aplicada ao ambiente de trabalho.

Atualmente, Grant é professor de Psicologia na Wharton School, da Universidade da Pensilvânia. Ele é reconhecido por suas pesquisas inovadoras sobre motivação, produtividade, e dinâmicas de grupo nas organizações. Sua abordagem única combina rigor acadêmico com insights práticos, o que o tornou uma figura influente no mundo dos negócios e da gestão.

Grant é autor de vários best-sellers, incluindo “Dar e Receber: Uma Abordagem Revolucionária Sobre o Sucesso” e “Originais: Como os Inconformistas Movem o Mundo”. Em suas obras, ele explora temas como criatividade, liderança e como as pessoas podem se destacar e fazer a diferença em suas carreiras e em suas vidas.

Além de suas contribuições acadêmicas e literárias, Grant é conhecido por seu compromisso com a responsabilidade social. Ele é um defensor ativo da igualdade de gênero, da diversidade e da inclusão no local de trabalho, e frequentemente compartilha suas ideias e insights em palestras, podcasts e artigos.

Com uma abordagem cativante e acessível, Adam Grant se destaca como um dos principais pensadores contemporâneos sobre psicologia organizacional e desenvolvimento pessoal. Sua capacidade de traduzir pesquisas complexas em conceitos práticos e inspiradores faz dele uma figura inspiradora e influente para profissionais e líderes em todo o mundo.

“Originais: Como os inconformistas mudam o mundo” é um livro de não-ficção escrito por Adam Grant e publicado em 2016. O livro foi publicado em inglês com o título “Originals: How Non-Conformists Move the World” e explora o tema da criatividade e da inovação, examinando os fatores que ajudam as pessoas a se destacarem como pensadores originais e como elas podem influenciar positivamente o mundo ao redor.

Grant começa o livro apresentando a ideia de que as pessoas mais criativas são aquelas que são capazes de combinar elementos de diferentes áreas de conhecimento de maneira inovadora, resultando em soluções originais para problemas complexos. Ele também argumenta que, embora muitas pessoas pensem que a criatividade é um dom inato que algumas pessoas possuem e outras não, ela pode ser cultivada e desenvolvida através do esforço e da prática.

O autor refuta alguns mitos, como o do empreendedor fissurado pelo risco. Muitos possuem a ideia de que os empreendedores bem sucedidos são os mais suscetíveis à tomada de riscos, mas o autor mostra evidências de que na verdade, os mais bem sucedidos tendem a fazer um equilíbrio no portfólio de riscos, ou seja, quando tomam muito risco com algum empreendimento, reequilibram este risco sendo extremamente seguros em outras áreas de sua vida. Os motivos de fracasso geralmente são por conta de falta de experiência, arrogância e entusiasmo excessivo e insustentável.

Como um empreendedor, para se propagar uma cultura de originalidade e geração de ideias, é preciso fazer com que as pessoas sejam mais transparentes e não tenham medo de expressar suas opiniões. O ideal é sempre buscar opiniões diferentes e obter feedback dos colegas, acolhendo todas as críticas.

Outro mito refutado é de que, para ser bem-sucedido com o lançamento de um produto ou serviço, deve-se ser o pioneiro no mercado. Geralmente, as desvantagens de ser pioneiro prevalecem sobre as vantagens, e os colonizadores que adentram o mercado posteriormente possuem diversas vantagens sobre os pioneiros.

Ele também mostra que gênios que estão entre os mais criativos da história tendem a gerar uma quantidade contínua e massiva de ideias, pois apenas algumas delas se materializarão. Para aumentar suas chances, é interessante enfatizar os motivos para que rejeitem suas ideias, pois assim as pessoas não perdem tanto tempo pensando nas críticas e conseguem enxergar melhor as virtudes da ideia. Também, pode-se familiarizar suas ideias ao público, comparando-a à um conceito já existente e conhecido.

Existem quatro maneiras de lidar com a insatisfação: discutir, desistir, persistir ou negligenciar. Entretanto, para que se consiga melhorar a situação, apenas discutir e desistir funcionarão – pode-se tentar discutir quando é você tiver algum controle sobre a situação, e, caso contrário, deve-se pensar em formas de ampliar sua influência ou apenas desistir.

Outras das estratégias apresentadas no livro incluem:

  • Ter coragem de seguir sua própria intuição e deixar de lado a pressão para se conformar;
  • Aproveitar as diferenças e usá-las a seu favor;
  • Encontrar maneiras de se conectar com pessoas que pensam de maneira diferente para obter novas perspectivas;
  • Fazer perguntas e buscar respostas para problemas de maneiras criativas;
  • Ser proativo e não esperar que as oportunidades apareçam.

Ao longo do livro, Grant apresenta vários exemplos de indivíduos e empresas que são considerados originais e inovadores, examinando os fatores que contribuíram para o sucesso deles. Ele também discute os desafios e as barreiras que as pessoas e as empresas enfrentam ao tentar ser criativas e inovadoras, e como esses obstáculos podem ser superados.

Ainda, o autor mostra como a procrastinação pode ser uma grande aliada à geração de ideias, de modo que fazer períodos de pausas no processo de brainstorming permitem um entendimento mais amplo de suas ideias recém pensadas.

Em relação à questões emocionais, o autor diz que tentar frear o medo quando se está com medo é ineficiente. Uma aproximação melhor seria transformar a sensação de medo em uma sensação emocional igualmente intensa, como por exemplo o entusiasmo. Essa é, inclusive, uma das principais dicas do livro: não ter medo de tomar riscos e de sair da zona de conforto para se tornar um “original”. Isso pode envolver mudar de carreira, começar um negócio ou simplesmente expressar suas opiniões de maneira autêntica. De acordo com Grant, os “originais” são os que fazem a diferença no mundo e é importante cultivar essa mentalidade. Por fim, é necessário eliminar os amigos da onça, ou seja, as relações ambivalentes, pois são extremamente desgastantes e prejudiciais.

Alan Grant é um escritor, palestrante e empreendedor que tem trabalhado há anos em estratégias de inovação e criatividade. Ele é o co-fundador da empresa de inovação Scott Belsky, que foi adquirida pela Adobe em 2011, e é também o autor de outros livros sobre criatividade e inovação, como “Making Ideas Happen” e “The Messy Middle”.

Embracar o caos, adotar uma mentalidade de “por que não?” em vez de “por quê?”, encorajar a colaboração e manter o foco no que importa: isso e muito mais em “Originais”, uma leitura valiosa para aqueles que buscam aumentar a criatividade e a inovação em suas vidas pessoais ou profissionais, oferecendo insights e estratégias práticas para cultivar essas habilidades e fazer a diferença no mundo.

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